quarta-feira, 9 de julho de 2014

A copa precisa ser no mundo da escola

O esporte educacional trabalhado pelo Tri-Criança pode mudar a realidade de milhares de crianças



Em tempo de Copa do Mundo, o esporte passa a ocupar o centro das notícias divulgadas no Brasil. Ídolos surgem, o patriotismo toma conta dos torcedores, mas alguns destes estão ainda nas escolas e vivem a expectativa de encontrar uma oportunidade para mostrar seus talentos.

É nos centros de ensino que o esporte se torna um instrumento de transformação social. E é sabendo disso que o Projeto Tri-Criança desenvolve ações que promovem educação e cidadania através da prática esportiva, em: Pilar, Atalaia, Igaci, Arapiraca e Viçosa.

A ideia lançada pela Ong O Consolador e patrocinada pela Petrobras visa alcançar o desenvolvimento integral das crianças, com a adoção dos quatro pilares da educação: saber, fazer, ser e conviver.

“As habilidades e competências são trabalhadas para além do aprendizado das técnicas e gestos motores, visando o desenvolvimento integral dos meninos, mobilizando aprendizagens de conteúdos relacionados à saúde, cidadania, cultura, comunidade e protagonismo juvenil. Tudo isso contribui para a inserção social de crianças e adolescentes, como indivíduos que compartilham decisões que afetam a sua vida e a comunidade”, disse a diretora da Ong, Ana Gomes.

A coordenadora pedagógica do Tri-Criança, Adriana Nunes, explicou que o ensino-aprendizagem dos alunos acontece de forma cooperativa. “Nós consideramos os alunos capazes de organizar as atividades, estabelecer planos e objetivos, avaliar seus desempenhos e persistência, controlar a impulsividade e, principalmente, fazê-los se considerarem capazes de refletir sobre a realidade que os cercam”.

O coordenador-executivo do Projeto, Higino Vieira, ressaltou que o jogo pode estimular a inclusão social por meio do aumento da autoestima e da autonomia nos alunos. “Por isso é importante existir uma grande interação entre eles, fator que promove uma maior participação e convívio. Isso visa produzir experiências benéficas que podem reduzir os vigores do esporte competitivo”.

No contexto brasileiro, o esporte educacional pode ser um método de intervenção social que pode configurar em um mecanismo de democratização das atividades, ao permitir o acesso, a permanência e a ação cooperativa dos estudantes, incluindo aqueles que de outra forma, fora da instituição escolar, não teriam como usufruir de seus benefícios.

Vale destacar que os astros da futura seleção brasileira estão hoje na escola. Logo, os educadores do Projeto Tri-Criança acreditam que a conquista da taça começa na sala de aula, nas quadras e na continuidade de atividades de qualidade.

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